Hoje é dia da bonita rubrica « Yes, you can! ». 💪💪💪
Estou super feliz pela adesão que tenho tido e com as inúmeras histórias que já recebi! ❤️❤️❤️obrigada a todas que abriram o seu coração! Tenho-me emocionado com as vossas caminhadas! ❤️
Se também queres partilhar a tua história, não hesites em me enviar mensagem privada! ❤️
Hoje deixo com vocês a história da Cátia, mãe da Julieta:
« Antes de ter a minha filha, nunca tinha refletido bem sobre amamentação. Tal como muitas mulheres da minha geração, não fui amamentada. No meu círculo de relações, já em adulto, também na vi muitos bebés serem amamentadas. Até que li vários livros durante a gravidez sobre os benefícios da amamentação e fiquei maravilhada. Decidi então escolher um hospital amigo do bebé para ter o suporte à amamentação.
Fiz também um curso de preparação para o parto, onde foi aprofundado o assunto. No entanto, o parto não correu como previsto. Cesariana de urgência. Duas horas de uma bebé a chorar, enquanto eu ainda “dormia.” Felizmente não lhe ofereceram chupeta. Veio a famigerada perda de peso. A saga da mãe a extrair leite com a bomba, sob a ameaça do suplemento. A pesagem frequente. E eu, sempre de maminhas à mostra com a bebé em cima de mim. Acordava-a de 3h em 3h, como me recomendavam.
A pediatra do hospital só me daria alta se ela ficasse a LA. Eu fiquei mais um dia internada para que as enfermeiras me ajudassem a aprender a amamentar. Até que dias depois, a enfermeira da consulta de acompanhamento do bebé no hospital me ensinou a expressão mais maravilhosa que conheço “livre demanda”. Não há horas marcadas.
Não houve problemas de mastites, pegas incorretas, bicos de silicone, fui vista como louca por não oferecer chupeta ou biberão com o leite extraído. E foi assim que ao fim de um mês havia uma bebé gordinha, cheia de refegos. Amamentação exclusiva até aos 6 meses. Continua a livre demanda aos 24 meses, até que uma das duas não queira mais. »