Ontem foi dia da rubrica mááá linda deste instagram e arredores: o yes, you can! Mas, peço imensa desculpa, ontem tive um dia tão cansativo que deixei tudo para a noite. O problema é que apaguei completamente enquanto adormecia o meu bebé. Nem sei quem adormeceu primeiro, se ele ou eu. 

Mas ainda venho a tempo! Hoje deixo-vos a história da Rosalba! Teve um início difícil, pouco apoio e mamilos em ferida. Mas a amamentação foi continuando e ela hoje em dia ainda amamenta, estando já a pensar noutro bebé e numa amamentação em tandem. A corajosa 💪💪💪💪

« Então aqui vai um resumo do meu início da amamentação. 

Sempre pensei em amamentar, mas tentava não criar muitas expectativas. A verdade é que foi bem mais difícil do que pensava (cheguei a dizer que devia haver mais informação e apoio porque a amamentação não era fácil como parecia). Não tive muito apoio e, ao fim duma semana, tinha os mamilos em ferida. Uma enfermeira amiga sugeriu bicos de silicone para sarar. Usei, na altura não fazia ideia que podia levar a confusão de bicos, mas tive sorte porque a minha filhota continuava a aumentar sem problemas. Durante o primeiro mês, mesmo com os bicos, chorava com uma fralda de pano na boca cada vez que ela começava uma mamada, e ela mamava imenso! E eu também não sabia que isso era normal, mas mantive-me firme. Sou professora e, contra as expectativas, fiquei colocada quando a minha filha ia fazer 5 meses. Assustou-me porque queria que ela mamasse em exclusivo até aos seis meses, mas tive muita sorte.

No dia em que me apresentei, com ela ao colo, todos ficaram espantados por ter uma menina tão pequenina e eu, depois de ver o meu horário pedi para me alterarem uma hora para não ter que ficar lá até tão tarde. Quando comecei o trabalhar entregaram-me o meu horário definitivo: tinham alterado tudo e só teria que ir à escola três manhãs. Começava às 8:20 e às 15h já estava em casa. E o melhor? A meio dessas manhãs tinha 1h de pausa que eu usava para extrair leite.

Andei um ano letivo inteiro a tirar leite para a minha filhota beber quando estava na ama.

Aos 5 meses, a minha filha retirou o bico de silicone e continuou a mamar na mama: nunca mais quis o bico e eu feliz da vida porque não tinha dores e tudo corria bem.

Nunca usou chupetas nem bebeu em biberão normal porque não sabia. E aqui seguimos, 4 anos depois, com maminha e será até ela querer. Há dias alguém lhe disse que ela estava muito grande para mamar, ela nem me deixou responder, respondeu ela: eu gosto de mamar e vou mamar sempre que quiser porque a maminha resolve tudo!

Sei que a minha história não é a regra, mas sim a excepção. Sei que sou uma sortuda, mas também sei do esforço que fiz para não desistir.

Tenho também que realçar que nunca tive problemas em nenhum dos dois agrupamentos onde trabalhei depois daquele inicial: aceitam a declaração de amamentação sem qualquer tipo de comentário depreciativo ou questão. Tenho tido sorte ❤️

Só mais uma coisa: infelizmente acho que não há apoio para a amamentação correr bem, nem no hospital, nem centro de saúde. Colocaram a minha filha no meu peito mal nasceu, ela começou logo a mamar, mas nunca verificaram se a pega estava boa, se tínhamos que alterar alguma coisa, nada. Nem no centro de saúde. E isso não ajuda a que consigamos levar a amamentação avante. Eu sou teimosa, não quis desistir, mas respeito quem não o faz porque sem apoio não é nada fácil. Além da dificuldade acrescida da licença ser pequena para que possamos, pelo menos, amamentar em exclusivo até aos seis meses sem outras preocupações.

Gostava de ter outro filho, andamos em tentativas, mas já me estou a preparar para amamentar em tandem 😂 sou a primeira da família a amamentar tanto tempo, mas agora tenho uma sobrinha que também já mama há um ano e meio, a irmã foi desmamada quando tinha 1 ano. Acho que já estou a influenciar 😉❤️ »

Espero que esta história te inspire! Partilha-a com o mundo!! Nunca sabemos quem é que pode neste momento estar a precisar ler algo assim ❤️

#yesyoucan #rededeapoio #rededeapoiomaterno #amamentar

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